sábado, 2 de julho de 2011

Atenção!!!!!!!!

 
Uma breve reflexão sobre o assunto

Vivemos numa época de competição, progresso científico e avanços tecnológicos, temos como cidadãos, o dever mais do que nunca de preparar e especializar esses jovens com pensamentos críticos para que possam vencer não só seus obstáculos eruditos, como também as suas obrigações sociais, morais e cívicas.
         Lemos diariamente noticias como: “Mães cada vez mais jovens causam crise familiar” - O Globo 09/06/2002; “Rodovias são palcos de exploração sexual de menores” - O Globo 08/06/2003; “Vítimas do silêncio: apenas 5% dos casos de violência doméstica na classe média são notificados”; “Terça parte das vítimas de estupro é adolescente” - O Globo 15/08/2004;
         Vemos que necessitamos cada vez mais de políticas públicas com seriedade visando orientar as famílias e promover o equilíbrio e bem estar social.
         O Conselho Tutelar é órgão deliberativo, e controlador das ações da política municipal de atendimento à criança e ao adolescente.
         Deve assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, seus direitos à vida, à dignidade, à saúde, à alimentação, à moradia, ao lazer, à proteção ao trabalho, à cultura, à liberdade, ao respeito da sociedade e à convivência familiar e comunitária.
         O Conselho Tutelar é composto paritariamente por representantes da sociedade civil e do governo municipal eleitos por voto da população.
         Temos várias causas a abraçar, entre elas, a solidariedade, a social e a humanitária, um pouco ignoradas ao bem-estar das famílias, dos pobres, das crianças e dos adolescentes.
Precisamos urgentemente de múltiplas colaborações para despertar uma ampla visão política, social e educacional nos jovens desse novo milênio, despertando neles a tentativa de atuar, multiplicando o que lhes forem  passado.
“Só é cidadão aquele que tem consciência plena de seus direitos e de seus deveres, cumpre com estes e luta com vigor por aqueles”.

Jacy Moreira da Silva

É candidato a Conselheiro

Tutelar de São Gonçalo
Nº 04

        


Conselhos e Conselheiros
                  Jacy Moreira da Silva

Quem são vocês, Conselheiros Tutelares?
Como ousam dizer “não” às crianças e aos adolescentes dos dias modernos, do fumo, da bebida alcoólica, das brigas e das drogas?
Quem são vocês, de olhos fixos em nossos olhos, como na espuma de um sonho, mostrando o caminho a trilhar?
Quem são vocês que nos colocam frente a frente e nos levam para abrigos?
Quem são vocês que, energicamente, tantas perguntas nos fazem, com tantas preocupações, como se seus filhos fôssemos?



Não se esqueçam, crianças e adolescentes:
Somos esses que os vemos em conflitos, que são os nossos conflitos.
Somos estes que os vemos com dores, que são as nossas dores e andando em maus caminhos, que não são os nossos caminhos.
Somos esses que, muitas vezes, choramos silenciosamente temendo por suas vidas e tantas travessuras...
Somos estes que amanhã queremos vê-los ocupar os nossos lugares, quando o mundo parecerá melhor e precisará de vocês que já passaram por nós, possuem histórias para contar e muito o que fazer.
Somos estes que, sabedores dos seus perigos, corremos para salvar.
Quantas vezes vemos como é difícil e não impossível resgatá-los dos precipícios que lhe parecem comuns em todos os momentos das suas vidas.
Somos estes, que temos orgulho dos nossos trabalhos e das nossas lutas pelos seus direitos.
Somos estes, que cobramos deveres e obrigações, oferecemos a nossa confiança e o nosso respeito junto do nosso amor.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

POEMA: Menino de Rua


  Menino de Rua

Eu sou o maltratado menino de rua,
Que sempre sonhei e nada  encontrei
Eu sou este menino de rua deserdado da sorte,
Que sempre causei pavor aos outros meninos parceiros meus.
Eu sou o terror das famílias,
Que também sofrem porque o teu filho matei.
Eu sou, eu sou tudo isso de ruim,
Que da sociedade herdei.
Estou no mundo não sei porque...
Estou no mundo sem nunca ter possuído um carrinho para brincar
Uma casa para morar,
E um ombro para chorar.
Meu Deus ! Quanto sofre um pobre menino de rua,
Cheio de dores,
Sem pai,
Sem mãe,
E nem mesmo sequer um tutor para amar.
Triste e chorando assim,
 Na rua da amargura,
Falou-me um menino de rua.
E eu, despreparado fugi.
Fugi de uma realidade,
Fugi de um menino de rua
Totalmente desprotegido e desconforto
Que mais uma vez maltratei .


                     Jacy Moreira da Silva

(Poesia feita para a quarta edição do quarto Concurso da Poesia realizado no Pró -Melhoramento do Porto Novo, 09 de agosto de 2003).

MINHA CAMPANHA A CONSELHO TUTELAR

PORQUE SOU CANDIDATO  A CONSELHEIRO TUTELAR.

         Ao colocar o meu nome à disposição da candidatura a uma vaga no Conselho Tutelar de São Gonçalo, deixo claro  que estou preparado para os desafios atinentes à missão especial no que diz respeito ao zelo pelos direitos das crianças e adolescentes. Bem sei da minha responsabilidade, da minha condição de ser responsável não somente pelo cuidado mencionado, mas também, na fiscalização do Poder Público no cumprimento do seu primordial  papel . Desejo um Conselho justo e atuante, em pleno exercício de sua atividade, sem omissões, violações e com total responsabilidade pelos pequenos cidadãos.  Como proposta ou meta, considerando-se também que o Conselho Tutelar ainda  é desconhecido por parte da nossa população, é importante que se faça urgente uma divulgação maior do Estatuto da Criança e do Adolescente em parceria com as Associações de Moradores, Estabelecimentos de Ensino e Cooperativas, que, certamente, também serão beneficiados.
 
Você, o Senhor e a Senhora que também lidam com crianças e adolescentes, que, conhecem os problemas familiares, os problemas nas escolas e nas comunidades como um todo, e que desejam ver mudanças, deem-me as mãos  em favor desta nobre causa, porque somente juntos seremos fortes e poderemos lutar pelo resgate da  dignidade  dos filhos deste país, quantas vezes injustamente maltratados e desprezados, sem nenhuma razão de ser.

O Papel do Conselho Tutelar

(Oratória realizada na quarta edição do quarto Concurso da Poesia realizado no Pró -Melhoramento do Porto Novo, 09 de agosto de 2003)

        
          Convidado a falar sobre o Conselho Tutelar, inicialmente cabe-me esclarecer sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma das muitas Leis brasileiras que não estão sendo cumpridas como devem. Apesar de existir desde 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente só agora começa a ser melhor conhecido pela Sociedade, e não podemos esperar mais para começarmos a trabalhar pela sua aplicação.
          Todos lutamos pelos nossos direitos e não admitimos vê-los desrespeitados. Crianças e adolescentes dependem de atitudes, decisões e ações dos adultos, para que seus direitos sejam respeitados.
Diariamente estamos relacionados com crianças e adolescentes, em nossas casas, nas ruas, nas escolas e também em todos espaços públicos como o que vivemos num momento como este. Unidos, podemos modificar as atitudes dos adultos e da sociedade em prol da criança e do adolescente, transformando a indiferença em vigilância e mobilização para o engrandecimento de nosso país, não só punindo quem desrespeita a Lei, mas também realizando um trabalho preventivo, na tentativa de impedir as diversas formas de violência do Estado e da Sociedade contra os seus cidadãos mais indefesos.
         
SOBRE O CONSELHO TUTELAR:
          O Estatuto da Criança e do Adolescente, instituiu novos órgãos para zelar pelo cumprimento dos direitos: O Conselho Tutelar, composto exclusivamente por cidadãos comuns eleitos por suas comunidades, e o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, composto por representantes da Sociedade Civil e representantes do Poder Público.
          O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não pertencente a nenhuma jurisdição, encarregado pela Sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, conforme determina o art. 131 do Estatuto já citado. A doutrina da proteção integral, na qual se inspira o Estatuto, pretende combater, entre outros, o preconceito contra o adolescente infrator, considerado por parte da Sociedade como um criminoso qualquer; defender a criança contra o abuso sexual, que muitos sofrem dentro e fora do seu lar; valer os direitos das crianças portadoras de necessidades especiais, dando a todas meios de se desenvolverem plenamente tornando-se cidadãos atuantes da nossa sociedade.
          Unidos como cidadãos de bem, podemos funcionar como Sentinela de Retaguarda em apoio aos Conselhos, com a missão de educar as crianças e seus pais, a Sociedade e o Estado, para cuidar dos problemas individuais e familiares, da saúde física e emocional da criança e do adolescente.
          Senhores; não é falando que se exprime um verdadeiro sentimento, é pelos nossos atos, é pela lembrança cada vez mais forte que a partir de hoje teremos de todas crianças. É pela eterna gratidão que viverá dentro de cada um de nós. Horas passariam se eu falasse tudo o que sinto, o que nós sentimos, mas seria apenas repetir aquilo que muitos outros já disseram: A criança de hoje é o futuro de nosso país amanhã!

OBRIGADO.

         
Jacy Moreira da Silva
São Gonçalo, 09.08.2003

O PREFEITO PREFERIDO

                    Mergulho-me na década de sessenta, voltado para o Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, precisamente nos anos de 1961/1962 quando fui estudante no Ginásio Itaocara Ltda, dirigido pelo saudoso e inesquecível Diretor e professor Nildo Caruso Nara. Naquela época, foi prefeito de Itaocara o Sr. Johenir Henrique Viegas e também professor de contabilidade industrial. Johenir, homem humilde, honesto e trabalhador, logo caiu na simpatia do povo. Fazia um bom trabalho naquela prefeitura, dedicava-se à educação e envolvia-se também no esporte, o que me parece ter sido simpático às cores do União Esportiva Itaocarense, time rival do Nacional, que, fora outro clube local muito apoiado pelo prefeito.  Johenir, o Jota,   como era chamado; além de possuir grande conhecimento técnico e administrativo, era muito simples e sabia colocar as coisas nos seus devidos lugares. Certa vez, eu ajudava nos serviços da secretaria do colégio, e, como tal, era também responsável pelo acionamento da campainha, numa demonstração de que o horário de uma aula para outra havia terminado. Porém, não poderia esquecer-me da recomendação do diretor do colégio para dar uma tolerância de quinze minutos, caso o professor  daquele horário não comparecesse, dispensar-se-ia a turma. Assim, eu fiz às 21:30 horas depois do prazo previamente estabelecido pela direção do colégio. Não demorou nada, chegou o  prefeito professor para ministrar a sua aula de contabilidade industrial, e, ao perguntar-me pela ausência  da turma, sem nenhuma cerimônia disse-lhe que fora dispensada por ordem superior. Aquele notável professor que nem as aulas recebia, justificou o seu atraso devido aos seus inúmeros compromissos como prefeito da cidade. Desculpou-se e retirou-se indo em direção à sua casa para um merecido descanso. Mais tarde e mais consciente, eu não tive a oportunidade de pedir-lhe também muitas desculpas pela maneira áspera e pelo tratamento que lhe dera pois, o tempo passou tão depressa, e tão prematura foi a sua morte num desastre automobilístico no verdadeiro desempenho das suas funções.
                    Embora demasiadamente tardio e certo de que não mais me ouve e nem me vê, assim mesmo eu me ouso pedir desculpas  àquele que foi ,acima dos gêneros, números e graus, O PREFEITO PREFERIDO.



                                                              __________________________
                                                              Jacy Moreira da Silva
                                                              Cidadão comunitário do Gradim.    25.01.2001
                                                              São Gonçalo-RJ

O VELHO PROFESSOR

 Certa vez ,  um amigo fez-me a seguinte pergunta : “Se você pudesse voltar ao passado, sobre quem gostaria de falar ou voltar a conviver”?Respondi-lhe imediatamente  que  gostaria de falar e conviver com o Sr. Gamaliel, o meu saudoso e inesquecível professor de história e geografia, sobre o qual vou lhes falar, prezado leitor.
           Gamaliel Borges Pinheiro, o seu nome completo, que, além de professor, foi também advogado e poeta, tornando-se o grande orgulho do povo Itaocarense pelas expressões de sentimentos individuais. Era um homem alto, magro, de pele clara e vestia-se impecavelmente os ternos acompanhados das camisas sociais bem passadas e de gravatas com laços perfeitos. Não admitia de forma alguma que se usasse a pedra de giz ou apagador do quadro-negro no horário das suas aulas. Naquela época marcante dos anos sessenta, teve brilhante idéia de sugerir aos seus alunos que mencionassem o nome de um vulto histórico ou mesmo de um afluente de determinado rio  no momento da chamada pelos nomes para verificar a presença na sala de aula. A sua maneira particular de ver as coisas surtiu grande efeito no meio estudantil e a correspondência dos seus alunos fora realmente gratificante àquele grande mestre . Ao mesmo tempo em  que irradiava simpatia e amizade, fora também severo em disciplina e como mais uma lembrança do passado, descrevo  a seguir a  frase transformada em castigo dada  à turma  que num momento impensado desagradou- lhe intensamente . “ A sala de aula não deve ser confundida com campo de futebol ou circo, porque é um ambiente de todo respeito onde aprendemos lições úteis às nossas vidas “
            Em memória do dia quinze de outubro próximo passado em que se comemorou o dia do professor, fica aqui registrada acima dos gêneros , números e graus, a minha sincera homenagem a todos que exerceram e exercem esta profissão e a especial lembrança do velho professor de quem guardo no âmago do ser a eterna gratidão .                                        

                                                                                      
 20.10.2002

                                                                     

Jacy Moreira da Silva

Cidadão comunitário do
Gradim- São Gonçalo-RJ.


MEIO AMBIENTE

Buraco da camada de ozônio ou efeito estufa.
O que é isto?
Dirão os antigos Senhores:
-         Não jogar papel no chão,
-         Não soltar balões,
-         Não jogar pilha eletroquímica pela rua,
-         Não cortar árvores,
-         Não capturar pássaros silvestres,
-         Não jogar garrafas plásticas nos córregos, estas já têm endereço certo: a reciclagem, que, poderá lhe dar um excelente retorno.
Mudar essa mentalidade é dever de todos nós, afinal, vivemos aqui neste planeta que é nosso. Se é nosso, vamos então caminhar juntos fiscalizando-o com a mesma determinação, com a mesma responsabilidade pela luta constante e pela guarda da maior riqueza ambiental, pois, é nosso direito, nosso dever e obrigação.
Não esqueçamos também dos acordos internacionais para a proteção do meio ambiente como a convenção de Genebra em 1979, o protocolo de Helsinque em 1987, o protocolo assinado em 1988 em Sofia, o de Genebra em 1991, e, finalmente, o protocolo de Kioto de 1997 criado no Japão, que impõe a redução das emissões de gases, responsáveis pelo aumento do efeito estufa, fenômeno atmosférico natural e necessário à manutenção da vida na terra.
Mas, é bom lembrar, que em 1854 o cacique índio Norte-americano Seattle, Estado de Washington, através de uma carta dirigida ao presidente americano, fez a mais bela e profunda declaração sobre o meio ambiente quando naquela oportunidade, o então presidente dos Estados Unidos, Sr. Franklin Pierce, ter dado a entender que desejava adquirir o território da tribo. Abaixo, parte do texto da citada declaração:
“O grande chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra.
Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é nos estranha se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água. Como então podes comprá-los?
Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho. Esta terra é para nós sagrada. Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Os rios são nossos irmãos, eles apagam a nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. O ar é precioso, porque todas criaturas respiram em comum – os animais, as árvores e o homem. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E, se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento adoçado com fragrância de flores campestres.”

Jacy Moreira da Silva
Cidadão comunitário do Gradim
Amigo das escolas

O SUPLÍCIO DE UMA ESPERA

                    O sofrimento de quem precisa com urgência de um atendimento médico, é visível e assustador quando se chega aos prontos-socorros de São Gonçalo e Niterói. Por lá, também passei por esta amarga  experiência, pois no dia 15(quinze) de fevereiro próximo passado, às 16:15 horas, cheguei ao PS “Dr. Armando Gomes de Sá Couto”, em nossa cidade, à procura de assistência médica. Naquela oportunidade, fora atendido por uma senhora que, aliás, me tratou muito bem. Sentira uma forte dor na panturrilha esquerda, porém, por não dispor de médicos, como fora informado de que lá todos os existentes participavam de cirurgias, ausentei-me ocasião em que fui aconselhado a ir até ao posto de Alcântara  ou HUAP. Para uma emergência, não haveria ao menos um enfermeiro ou enfermeira para dizer-me se aplicaria gelo ou compressas d’água quente na parte atingida?

Sem resposta e solução para o problema, dirigi-me a Niterói quando a decepção foi maior.
 
Igualmente, não havia ortopedista na emergência do HUAP sendo levado outro problema para a triagem ( local onde dar-se-ia seleção ou escolha). Evidentemente, recebi orientação do Sr. Miguel José de Menezes Mota ,( funcionário daquela unidade )para comparecer no dia 20 de fevereiro de 2001 às 11:30 , o que fiz até às 14:00 , mais uma vez fui informado de que  por falta de médico, não seria atendido também. Tendo sido o fato consumado, lembrei-me dos dizeres que estavam colocados na recepção do PS em São Gonçalo:
 
“Alto deve ser o valor das suas ideias, e, não o volume da sua voz”,
“O mundo ouve, mas quem fala baixo, mais pensa alto”,
“Gandhi falava baixo, Chaplin fazia cinema mudo”,
“Jesus Cristo jamais levantou a voz”;
“Adolph Hitler, gritava bastante”.
 
Diante de todo este antagonismo, como Moisés à procura da terra prometida, e na qualidade de povo desassistido, parei, pensei, esperei e irado sofri silenciosamente, absolutamente só, e, num momento de rara felicidade, embora ainda enfermo, soube usar a sabedoria e estudar a lição contida no pensamento de Mahatman Gandhi , que,  pelo menos , alguém de São Gonçalo  teve a felicidade de se lembrar:

                    “Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: Controlar minha ira e tomá-la como calor que é transformado em energia. A nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo” (Mahatman Gandhi)


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                                                        Jacy Moreira da Silva